Para Lygia Clark e Hélio Oiticica, o artista é o propositor. “Nós somos os propositores: nós somos o
molde. Nós somos os propositores: nossa proposição é o diálogo. Sós, não existimos”, diz Clark (1983). Como eles, somos também propositores quando lançamos nossos aprendizes na criação, na produção de sentidos, no enfrentamento do não saber... Como na experiência com a fita de Moebius, em Caminhando,1
obra de Lygia Clark, em 1964, movemos o outro e a nós mesmos para viver experiências estéticas, não mais da maneira espontaneísta da escola que só valorizava o fazer, mas na consciência de si, na percepção dos próprios processos de criar, pensar, produzir significados, de se colocar vivo na experiência, de
compartilhá-la com outros na conversa que se torna espaço do diálogo, do enfrentamento da diferença, da inquietude da desaprendizagem de nossas amarras conceituais.(Martins, Arte, só na aula de arte?Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 311-316, set./dez. 2011)
Acima temos o trecho que um artigo da Professora Mirian Celeste, onde ela coloca a importância da experiência estética para o formação de nossos discentes. Temos em nossa cidade uma exposição de fotografia que é uma ótima oportunidade para exercitarmos o olhar de nossos alunos sobre a arte contemporânea.
Vamos lá?
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